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Elétrica Residencial: o guia completo da instalação

Aprenda tudo sobre instalação elétrica residencial para entender o que você precisa saber na execução do seu projeto elétrico

Você já entrou em um cômodo em que não havia um interruptor próximo à porta de acesso? Já dormiu em um quarto onde não havia uma tomada ou interruptor perto da cama? Ou precisou ligar o computador enquanto o celular carregava, mas não encontrou tomadas suficientes? Isso tudo diz respeito à instalação elétrica residencial!

Essas situações são muito comuns, e isso só acontece porque não foi elaborado um projeto antes de realizar a instalação elétrica. Ou, então, porque a execução não seguiu o projeto ou as recomendações encontradas nas normas.

Um elemento essencial para a casa perfeita é uma boa instalação elétrica residencial. Para isso, é importante buscar atingir todas as necessidades dos moradores. Nesse momento, deve-se levar em conta o número de moradores, a rotina e os aparelhos mais utilizados.

Para que todas as necessidades sejam atendidas com segurança e de forma adequada, as normas técnicas que regulamentam as instalações elétricas devem ser seguidas. Além disso, um bom profissional deve ser contratado, afinal, com eletricidade não se brinca!

O que é o projeto elétrico residencial?

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O projeto elétrico é a representação gráfica e escrita das futuras instalações elétricas residenciais. É onde serão definidos e indicados os pontos de iluminação, as tomadas, os interruptores, os circuitos elétricos, a posição do quadro de distribuição e dos dispositivos de proteção, levando em conta os equipamentos e aparelhos a serem usados no dia a dia.

A execução dos projetos é realizada por profissionais e norteada pela NBR 5410 — que dispõe sobre instalações elétricas de baixa tensão.

O projeto elétrico leva em consideração o ambiente e as suas necessidades, ou seja, quantos equipamentos serão ligados naquele cômodo e quais são os seus tipos. Além disso, também considera o número de pessoas que usarão os ambientes e as atividades a serem desempenhadas por elas.

Em resumo, um sistema elétrico residencial visa a suprir as necessidades dos moradores, seguindo os padrões de segurança, objetivando economia e bom funcionamento. O projeto também deve ser acessível, flexível e ter capacidade de reserva.

Qual a importância do projeto elétrico?

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A elaboração de um projeto elétrico residencial é muito importante para garantir segurança, evitando acidentes e promovendo a economia do sistema elétrico, assim como o funcionamento adequado dos aparelhos.

A partir dos estudos realizados e usando as normas técnicas como base, são distribuídos interruptores, tomadas, pontos de iluminação, circuitos, quadros de distribuição, dispositivos de proteção, entre outros.

Esses procedimentos evitam curto-circuitos, choques elétricos, mal desempenho dos aparelhos em operação e, até mesmo, incêndios. Ou seja, ter um bom projeto elétrico é indispensável!

O que é e como é formada a elétrica residencial básica?

A elétrica residencial básica é um modelo padrão elaborado para casas e estabelecimentos em geral de uma determinada localidade. A elétrica residencial básica é constituída a partir de um estudo preciso, que considera as necessidades dos ambientes e visa a garantir qualidade e satisfação de moradores ou frequentadores do local.

Para chegar neste padrão, são realizados diversos cálculos para a definição dos circuitos e dos fatores de potência. Também são determinadas as posições dos quadros de distribuição, simbologias, convenções e materiais a serem utilizados em toda a instalação elétrica. Além disso, são distribuídos os pontos de iluminação e de tomada que receberão, respectivamente, as luminárias e os aparelhos elétricos.

A partir desses pontos de iluminação e tomada, são formados os circuitos e definidos os eletrodutos e sua forma de passagem. Em resumo, a elétrica residencial básica, como diz o nome, é o estudo que diz respeito a primeira etapa em um projeto de instalação elétrica residencial. Pode parecer bastante técnico, mas se você perguntar a engenheiros e eletricistas, verá que este é um assunto cotidiano e básico.

Como fazer a instalação elétrica residencial?

Para realizar uma instalação elétrica, é importante saber alguns conceitos. As instalações elétricas, por exemplo, são um conjunto de componentes elétricos que têm como finalidade proporcionar a utilização de energia elétrica.

Os condutores são os fios pelos quais a corrente elétrica passa. Esses condutores podem receber quatro nomes diferentes: neutro, fase, retorno ou terra. O neutro é um condutor que não apresenta tensão, ou seja, que não está carregado.

Já a fase é um condutor que apresenta tensão ou diferença de potência, que pode ser de 127 volts ou de 220 volts. Enquanto isso, o retorno é um condutor utilizado nas instalações de iluminação, e liga o ponto de luz à tomada.

O terra, também conhecido como condutor de proteção, é ligado a hastes cravadas na terra, além de acompanhar todos os circuitos e alguns equipamentos. Ele tem como função proteger os equipamentos ligados aos circuitos de sobrecargas elétricas e também os usuários de possíveis choques elétricos.

Após saber os conceitos iniciais relacionados à instalação elétrica residencial, é importante seguir um passo a passo, uma vez que, para a realização de algumas etapas, é necessária a execução prévia de outras. Por isso, deve-se começar analisando a residência em questão, ou seja, a planta baixa do local.

Planta baixa

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Tamarcus Brown

Em primeiro lugar, você precisará da planta baixa da residência. A planta deve conter todas as medidas dos ambientes e vãos, e é a partir dessas informações que serão calculados o perímetro e a área de cada ambiente. E não se preocupe sobre como conseguir essa planta, pois ela é um documento básico da construção do imóvel.

Com base no perímetro e na área é possível saber a quantidade mínima de iluminação e as tomadas necessárias em cada cômodo. Já ao associar área e perímetro com a finalidade do ambiente, é possível definir ou prever as cargas de cada tomada.

Previsão de cargas e cálculos

A previsão de cargas se baseia na análise de cada ambiente e nas necessidades das pessoas que utilizarão o espaço. Por exemplo, se o quarto será usado como um escritório ou será utilizado por duas pessoas, as necessidades serão diferentes.

O ideal é que o projeto atenda as duas hipóteses. Porém, em situações em que a destinação do ambiente e a distribuição dos móveis já estejam definidas, é possível fazer uma previsão ainda mais fiel e realista.

Por exemplo, em uma cozinha, é importante prever que serão utilizados equipamentos como geladeira, máquina de lavar louça, liquidificador, entre outros. Para que o espaço seja funcional, é preciso prever os locais de uso de cada aparelho e todas as potências deles. A partir disso se define a necessidade de cargas do ambiente.

Com a previsão de potências e cargas feita, podem ser realizados os cálculos necessários para obter outras informações, como bitolas dos condutores e eletrodutos. Contudo, é preciso definir a quantidade de pontos de iluminação e de tomadas antes.

Pontos de iluminação e tomadas

Conforme falamos bastante até agora, é a partir da área e do perímetro que é determinado o número mínimo de lâmpadas, de interruptores e de tomadas. A partir dessas determinações, podem ser separados os circuitos.

Esses devem ter as cargas distribuídas entre si, de forma que fiquem equilibrados, com quantidade de carga parecida. A NBR 5410 aconselha que os circuitos sejam separados em circuitos de iluminação, para tomadas de uso geral (TUG) e para tomadas de uso específico (TUE).

Lembre-se que você não deve fazer isso sozinho. Com certeza, você precisa da ajuda de um profissional da área da construção civil para te auxiliar nessa etapa inicial.

Definição de locais

Após definir a quantidade de tomadas, iluminação e interruptores, você precisa distribuí-los pelo ambiente. A NBR 5410 indica alguns valores mínimos para realizar essa distribuição.

Quanto à iluminação, em cômodos com área inferior a 6 m², devem ser preditas cargas de, pelo menos, 100 VA; já nos que têm área superior a 6 m², deve ser predita uma carga mínima de 100 VA para os primeiros 6 m²  contudo, a cada aumento de 4 m², devem ser somadas mais 60 VA.

Para as tomadas, cômodos com área menor que 6 m² devem ter, no mínimo, uma tomada com 100 VA, e cômodos com área maior que 6 m² devem ter, pelo menos, uma tomada de 100 VA a cada 5 metros ou fração de perímetro. Essas tomadas devem ser distribuídas de forma uniforme.

Os banheiros devem ter uma tomada de 600 VA próxima. Já em copas, cozinhas e áreas de serviço, deve haver, no mínimo, uma tomada a cada 3,5 m ou fração de perímetro.

Também é necessário haver, pelo menos, uma tomada acima das bancadas e, para as três primeiras tomadas, devem ser atribuídas cargas de 600 VA. Já para as demais, pode ser atribuída a carga de 100 VA.

Ainda falando sobre tomadas, quando se trata de subsolos, garagens, varandas e halls, deve ser colocada uma tomada mínima de 1000 VA, sendo que a quantidade não será relacionada com o perímetro do ambiente.

Após essa etapa, podem ser traçados os eletrodutos que conectarão as tomadas, interruptores e iluminação que interligam um determinado circuito aos outros circuitos e, posteriormente, ao quadro de distribuição.

Esses eletrodutos podem passar pelo piso, teto ou parede, e não deve ocorrer sobreposição. Também é importante que estejam presentes na quantidade adequada para que os condutores não fiquem acumulados e ocorra sobreaquecimento.

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Diagrama e simbologia

O diagrama é a forma que descreve as instalações elétricas em forma de símbolos. Após a definição dos circuitos e eletrodutos, é importante a representação do diagrama unifilar em cada circuito e ligação. O diagrama unifilar indica quais condutores estão passando por cada região do circuito. Ou seja, se é fase, neutro, terra ou retorno. Para cada tipo de ligação, estão presentes determinados tipos de condutores.

Além do diagrama unifilar, também existe o diagrama multifilar (mais complexo e pouco usado, pois faz uma descrição mais minuciosa de uma instalação e é desenhado em 3D), diagrama funcional (referente a apenas uma parte da instalação elétrica que não demonstra com exatidão as posições, medidas e percurso dos componentes) e diagrama trifilar (usado em sistemas e máquinas trifásicas, demonstrando cada uma das três fases, e o mais parecido com o unifilar).

Nessa etapa, também são definidas as simbologias a serem utilizadas. Essas simbologias indicam os tipos de condutores, o referido circuito, a altura das tomadas, entre outras informações.

Condutores e eletrodutos

As especificações dos condutores e eletrodutos também são definidas pelo projetista durante a elaboração do projeto. Essa especificação leva em conta as cargas e, consequentemente, a corrente calculada para cada um e a quantidade de condutores agrupados em um mesmo eletroduto.

A menor bitola exigida por norma tem área de 1,5 mm² para condutores de iluminação e 2,5 mm² para condutores em tomadas. A norma também define que esses condutores devem ocupar, no máximo, 40% da área interna de um eletroduto.

Ligações elétricas

Essa é a etapa em que se deve contratar um eletricista residencial. Esse é o profissional capaz de ler o projeto elétrico, interpretá-lo e executá-lo corretamente e de forma segura.

Nesse momento, o eletricista realizará as ligações elétricas. A ligação começa por um padrão de alimentação que é fornecido pela concessionária por meio de um ramal de ligação, que é ligado ao medidor. O medidor, por sua vez, é ligado ao quadro de distribuição. Do quadro de distribuição saem os circuitos terminais, que são aqueles que foram distribuídos no projeto para alimentar os ambientes.

No quadro de distribuição, também estão presentes as proteções, que são os disjuntores diferenciais residuais e gerais e os demais dispositivos. Essas proteções são contra curto-circuitos, choques, incêndios, descargas elétricas, sobrecargas elétricas etc.

Do quadro de distribuição, derivam os circuitos e, em cada um deles, estão presentes os condutores fase, neutro e terra. A forma de ligação desses condutores dependerá do tipo de ligação — monofásica, bifásica ou trifásica, e do tipo de circuito — iluminação, uso geral ou uso específico.

Nos circuitos de iluminação, nas ligações entre interruptor simples e lâmpada, serão utilizados os condutores fase, neutro e retorno. Vale lembrar que o retorno nada mais é do que uma fase. Nas ligações entre interruptores de duas seções e lâmpadas, são utilizados fase, neutro e dois retornos.

Quando se trata de interruptores paralelos — 3 way e 4 way, estão presentes fase, neutro e 3 retornos. O que varia entre um e outro é que os retornos são seccionados no 4 way.

Já nas tomadas estão presentes os condutores fase, neutro e terra. É importante ressaltar que, em ligações monofásicas, existe apenas uma fase, um neutro e uma terra. Em ligações bifásicas, no entanto, duas fases, um neutro e um terra. Já em trifásicas, existem três fases, um neutro e um terra.

Em circuitos de tomadas de uso específico, deve estar presente apenas um único aparelho de alta potência. Esse tipo de circuito é utilizado para chuveiros, torneiras elétricas, ar-condicionado, máquinas de lavar e demais aparelhos que, sozinhos, apresentam carga suficiente para um circuito.

Quais os erros mais comuns?

Alguns erros são muito frequentes e podem interferir no resultado de toda a instalação elétrica residencial. Tendo conhecimento dessas falhas, você conseguirá evitar que problemas como esses aconteçam com você. Confira alguns deles abaixo:

1. Sobrecarregar disjuntores

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O ideal é que seja instalado um disjuntor para cada circuito e um disjuntor geral no quadro de distribuição, para que não ocorra sobrecarga em nenhum deles. Quando muitas cargas estão associadas a um mesmo disjuntor, há possibilidade de ocorrência de sobrecarga e curto-circuito, que podem gerar incêndios e queima de aparelhos elétricos.

2. Utilizar disjuntores incompatíveis com os cabos elétricos

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Para que o disjuntor proteja o circuito, é importante que sua capacidade seja compatível com a capacidade dos condutores que protege. Se essa for muito acima a desses condutores, caso ocorra um curto-circuito ou uma sobrecarga, o disjuntor não será acionado, e o circuito continuará funcionando quando tal processo deveria ser interrompido.

3. Não instalar o DR (diferencial residual)

Enquanto o disjuntor protege as instalações elétricas, o DR é um componente obrigatório, pois protege as pessoas que estão em contato com as instalações contra choques elétricos.

Ele é indispensável em locais que podem ter presença de água, como cozinhas, banheiros, áreas de serviço, piscinas, saunas etc. O ideal é o uso de DRs de alta sensibilidade, que são os menores ou iguais a 30 mA.

4. Não utilizar as bitolas corretas

O uso de bitolas inferiores às definidas em norma pode provocar aquecimento dos condutores, perda de energia, funcionamento inferior dos aparelhos elétricos e aumento na conta de luz.

5. Adquirir fios e cabos “desbitolados” ou materiais de qualidade inferior

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Fios e cabos desbitolados são aqueles que não estão de acordo com as normas técnicas e não têm certificação, pois podem comprometer a integridade das instalações elétricas por apresentarem menos material que o recomendado nas normas. O uso de material inadequado pode resultar na queda constante de disjuntores, curto-circuitos e também incêndios.

Existem no mercado marcas que produzem materiais de qualidade inferior, que não são certificadas e nem seguem as recomendações de norma. Entretanto, elas apresentam certificações falsas. Para evitar esse tipo de situação, o ideal é adquirir produtos e materiais de marcas reconhecidas.

6. Não realizar o aterramento

O aterramento é realizado por meio do condutor terra, que deve ser enterrado, ou seja, deve estar em contato com o solo. A NBR 5410 informa que o sistema de aterramento é um item de proteção e é obrigatório.

É por meio do aterramento que as descargas elétricas terão um caminho alternativo e seguro, protegendo assim, os usuários das instalações contra choques elétricos. Além disso, o aterramento é muito importante para proteger os equipamentos eletrônicos e os componentes da instalação contra queima.

Por esses motivos, o condutor de proteção terra deve ser instalado em todos os circuitos, sejam eles de iluminação ou de tomadas. Também é importante realizar o aterramento individual, que é executado em equipamentos, como máquinas de lavar, secadoras, chuveiros e em outros ambientes úmidos. Para isso, são utilizados fios de cor verde ou verde com listras amarelas.

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7. Utilizar benjamins e extensões de forma inadequada

Os benjamins e extensões são utilizados para aumentar a quantidade de equipamentos ligados em uma única tomada. Inicialmente, eles são vistos como benéficos, porém, podem ser grandes vilões.

Isso é possível porque a tomada foi projetada para uma determinada carga e os condutores foram projetados para suportar uma determinada corrente elétrica. Contudo, quando estão ligados vários aparelhos que não foram previstos em uma mesma tomada, a corrente elétrica pode ser ultrapassada.

Isso pode gerar aquecimento do circuito elétrico, consumo elevado de energia e sobrecarga. Para evitar essa situação, uma solução é a elaboração em um projeto que contemple uma tomada para cada aparelho elétrico.

No entanto, em situações em que isso não é possível, é importante que o usuário fique atento à carga total que está colocando em uma mesma tomada e à carga para que a tomada foi originalmente projetada.

8. Não ter tomadas de uso específico

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As tomadas de uso específico são aquelas que recebem cargas de aparelhos com potências elevadas, como chuveiros, torneiras elétricas, forno elétrico, geladeira, ar-condicionado, etc. Esses aparelhos, sozinhos, costumam apresentar carga semelhante a circuitos que contêm a iluminação de toda a residência ou de diversas outras tomadas de uso geral.

Se colocados em um mesmo circuito de iluminação ou de tomadas de uso geral, esses circuitos serão sobrecarregados em todas as vezes em que os aparelhos de elevada potência forem utilizados. Isso pode gerar inúmeros problemas, que já foram citados nos tópicos anteriores, como queima de aparelhos elétricos, sobrecarga dos condutores, gasto excessivo de energia, etc.

9. Não realizar revisões e manutenções

Após a instalação elétrica em um imóvel, é importante que a primeira manutenção elétrica preventiva seja realizada, no máximo, dez anos após o término da instalação. Após essa primeira revisão, as demais devem ser feitas, no máximo, de cinco em cinco anos. Dessa forma, é possível garantir a segurança e a qualidade das instalações.

10. Trocar o chuveiro por um mais potente

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Algumas pessoas acreditam que quanto mais potente o chuveiro, melhor será a qualidade do banho. Mas isso só é verdade se a potência do novo chuveiro for suportada pelo circuito. Caso contrário, o circuito pode ficar sobrecarregado e, para evitar curto-circuito, o disjuntor pode desarmar, e a eletricidade será desligada.

Portanto, o ideal é trocar o chuveiro por um de potência correspondente ao anterior ou de potência correspondente à capacidade do circuito.

11. Deixar a fiação exposta

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Fios expostos, eletrodutos com excesso de condutores, caixas de passagem saturadas, passagem de condutores em janelas e portões sem proteção adequada são questões que contribuem para o aumento de acidentes elétricos.

12. Não contratar profissionais qualificados

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Os profissionais qualificados realizam os projetos e executam as instalações em conformidade com as normas, utilizando materiais de qualidade, além de terem conhecimento de como solucionar eventuais problemas corretamente.

São muitos os entraves que podem acontecer em instalações elétricas, por isso, é um trabalho que demanda capacitação, atenção e responsabilidade. Para que alguns problemas, como sobrecarga de disjuntores, aumento do gasto de energia elétrica e mau funcionamento de aparelhos elétrico não ocorram, é necessário que o profissional contratado seja um eletricista capacitado.

Qual a importância do eletricista?

Contratar um profissional especialista para realizar um serviço evita problemas e dores de cabeça, além de garantir segurança. Quando o assunto é instalação elétrica, um especialista é indispensável, uma vez que erros relacionados à eletricidade podem ser fatais ou muito graves, como curto-circuito, incêndio, queima de aparelhos, etc.

O sistema elétrico é muito complexo e perigoso caso executado ou manuseado de forma inadequada. Por isso, a contratação de um profissional experiente é importante para garantir segurança, conforto e, até mesmo, economia.

Além da execução da instalação, o eletricista presta diversos outros serviços que são essenciais para a segurança da sua instalação elétrica. Ele pode vistoriar as instalações, realizar manutenções preventivas e corretivas, assim como elaborar pequenos projetos, garantindo sempre o correto funcionamento dos aparelhos e instalações.

Para que uma casa seja confortável e segura, diversos são os fatores necessários. A execução de um bom projeto elétrico é um deles. E além do conforto e segurança, a execução correta de uma instalação elétrica residencial é importante para que todas as funcionalidades projetadas sejam garantidas aos moradores. 

E é claro que a contratação de um profissional capacitado faz toda a diferença para que o projeto de elétrica residencial seja corretamente executado e para que riscos e acidentes sejam evitados. Para isso, busque bons eletricistas.

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